Até os Mares Serem Desertos | Opinião Livros


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Capa do livro Até os Mares Serem Desertos.

Sinopse:
Taran Ferguson, aristocrata arruinado, está cansado de esperar que os seus dois sobrinhos assegurem a linhagem de família através do matrimónio. Perante a passividade dos jovens, resolve tomar medidas (no mínimo) drásticas: invade o baile de um lorde com o objetivo de raptar três potenciais noivas. Mas a situação complica-se quando, inadvertidamente, rapta uma noiva a mais. Entre as eleitas encontram-se agora uma jovem lindíssima, uma herdeira de reputação ligeiramente duvidosa, uma beldade inglesa e uma incauta donzela sem nome e sem fortuna…
E no regresso a casa a situação complica-se ainda mais. Taran não só terá de lidar com a ira de Lord Bretton, que por azar se encontrava no lugar errado à hora errada, como com o forte nevão que os encurrala a todos no decrépito castelo. À medida que as horas vão dando lugar a dias, a tentação vai insinuar-se entre o insólito grupo. Quem entre eles irá ceder?
 Escrito em conjunto por três das mais talentosas escritoras da literatura romântica contemporânea , Até os Mares Serem Desertos é uma combinação harmoniosa de talento e emoção. Um romance original, refrescante e pleno de magia!



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O meu Odie com o livro.


Opinião:

 Até os Mares Serem Desertos é um livro de romance histórico que relata três histórias de amor diferentes, mas passadas no mesmo tempo e local com a particularidade de cada história ter sido escrita por uma escritora diferente, sendo a primeira escrita por Julia Quinn, a segunda história por Eloisa James e a última por Connie Brockway.

Antes de continuar quero dizer que este livro tem uma capa lindíssima e uma das personagens mais excêntricas que tive a oportunidade de conhecer nos últimos tempos, trata-se de Taran Ferguson, um aristocrata que para além de arruinado teve o infortúnio de perder a esposa antes de possuir a sua própria descendência, assim a sua única esperança reside nos seus sobrinhos que tardam em casar e gerar descendência. Então eis que após uma noite de bebida e festa, ele decide levar a cabo um ato extremo que consiste em raptar três jovem casadoiras para que os seus sobrinhos escolham uma delas para casar.

A ideia pode ter parecido genial para Taran e seus homens, mas para as jovens em questão e para os seus sobrinhos a ideia não lhes pareceu assim tão genial. Para agravar a situação estamos em dezembro, pleno do Inverno escocês e chegada da carruagem com as convidadas e convidado à força, uma vez que o Duque de Bretton estava dentro da carruagem no momento do rapto, visto que ele era o dono da dita carruagem, coincide com uma tempestade que irá durar vários dias. Portanto, este grupo heterogéneo de pessoas encontra-se preso dentro de um castelo escocês que já conheceu melhores dias. O que irá acontecer durante estes dias poderá muito bem vir a ser magia ou talvez não.

A primeira história, contada pela já conhecida Julia Quinn, é a história de John, conhecido por todos como Duque Bretton e Catriona Burns, uma jovem escocesa, raptada por engano do baile visto não possuir fortuna. Esta é talvez a história mais simples e cujo desenrolar me pareceu mais fácil e sem grandes complicações.

A segunda história, contada por Eloisa James, foi indubitavelmente a minha favorita. Contou a história do belo mas rígido Conde Oakley, recentemente abandonado pela noiva, sobrinho mais novo de Taran e de Fiona Chisholm, uma jovem que herdou uma fortuna da mãe, mas cuja reputação foi arruinada por um incidente do passado.

A terceira história foi nos contada por uma autora que ainda não conhecia e foi aquela de que menos gostei. A razão? Não sei explicar. Talvez porque não me encantei particularmente com escrita da autora, ou mais provavelemente com a personalidade do Conde de Rocheforte, Robin, para os familiares e amigos e com Lady Cecily, uma herdeira inglesa cujos pais encorajam a casar por amor, mas que parece não conseguir encontrar esse homem, que diz a sua mãe, ela conseguirá encontrar à primeira vista. Achei a história de ambos demasiado forçada e súbita.

Depois temos ainda uma outra jovem, Marillia, a irmã mais nova de Fiona, uma jovem bela e rica com uma personalidade mimada, no mínimo diferente que rende os momentos mais divertidos da história, pelas suas atitudes completamente irreverentes digamos assim. O seu par romântico é de algum modo óbvio, mas a sua história não nos é contada, o que foi uma pena.

Concluindo, não estamos perante um livro profundo e uma história original, mas estamos perante um livro romântico que se lê muito rapidamente e que rende bons momentos.


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O melhor: A história de amor entre Oakley e Fiona, escrita pela brilhante Eloisa James.

O menos bom: Um livro demasiado cliché, com o evoluir das relações amorosas entre as personagens demasiado rápido.

Comentários

  1. Bom dia.��
    Onde encontro esses livros para ler on LINE?
    Abraço grande ��

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